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Seu e-mail está à venda e não custa sequer um centavo

Postou 03/04/2012 - 09:07 (#1) Membro offline   Ismael 


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Seu e-mail está à venda e não custa sequer um centavo
04/2/12 9:03 AM Tag por: Acre web por Ana Paula Pedrosa | O Tempo

Spammers podem comprar mailing ou elaborar as próprias listas

Quando você digita seu e-mail em um cadastro de loja ou prestador de serviço, não sabe, mas pode estar colocando o endereço à venda. E, o pior, não vai receber um centavo por isso, mas, certamente, terá sua caixa de entrada invadida por propagandas indesejadas, ofertas de produtos que não lhe interessam e vírus escondidos em links que prometem fotos de um antigo amor, flagra de alguma celebridade ou detalhes inéditos de uma grande tragédia.

Na internet, são comuns os anúncios que prometem divulgar qualquer mensagem a milhares e até milhões de endereços virtuais por um preço bem baixo. A reportagem encontrou empresas que prometem enviar até 15 milhões de e-mails por mês com o conteúdo desejado pelo cliente por R$ 1.300, o que significa R$ 0,08 para cada grupo de cem endereços fornecidos.

Por e-mail, um do spammers informou que não pode dar garantias de que o conteúdo enviado não será barrado por programas anti-spam, mas afirmou que “fazemos todo o esforço para evitar isso”. De acordo com ele, que se identificou apenas como Guilherme, a lista fornecida tem contatos de todo o país e o pagamento pode ser feito por meio de boleto bancário ou cartão de crédito, com parcelamento em até 12 vezes.

Um outro, que se identificou como Daniel, tem uma oferta ainda mais barata: envia 6 milhões de e-mails por R$ 99, o que significa R$ 0,016 para cada mil endereços. Além da lista, o cliente leva de brinde manuais com títulos como “aprenda a vender seu peixe na web” e “softwares para que você possa extrair suas próprias listas de e-mail da internet“.

Anúncios como esse contrariam as práticas consideradas éticas pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.BR), mas são bastante comuns. Para obter os e-mails, os spammers compram listas de empresas que recebem cadastros dos usuários, ou montam suas próprias relações por meio de programas que roubam dados dos usuários ou por técnica chamada ataque de dicionário, que consiste em juntar nomes comuns com os nomes de provedores ou de empresas numa tentativa de encontrar endereços válidos para as mensagens indesejadas.

Prática não é considerada crime no Brasil

Comprar e vender e-mails ou enviar spams não é crime. A criminalização da prática é discutida no Congresso Nacional há mais de uma década, mas nenhum dos projetos de lei avançou. Mesmo assim, o advogado especialista em direito na internet Bernardo Grossi acredita que seja possível punir o envio de spams e o mau uso dos dados informados pelo usuário em cadastro.

“Pode configurar infração ao direito do consumidor”, afirma. O Código de Defesa do Consumidor prevê que o consumidor tem que ser comunicado da inclusão do seu nome em qualquer cadastro ou lista. O advogado, porém, admite que é muito difícil que um consumidor, sozinho, tenha uma vitória na Justiça. “Poderia ser objeto de uma ação coletiva por meio do Ministério Público”, diz. (APP)

SIMPLES
É possível saber a origem
Evitar o recebimento de spams é difícil, mas é possível identificar quais empresas andam espalhando seu endereço por aí. Para isso, basta colocar uma identificação em cada cadastro. O sistema se chama “alias” (que, em inglês, quer dizer pseudônimo) e é bem simples de usar, explica a consultora em tecnologia Bia Kunze, do blog Garota sem Fio.

Basta acrescentar ao seu endereço original uma palavra que identifique onde o cadastro foi feito. Por exemplo, se você for se cadastrar no site do shopping Y, deve preencher seu e-mail juntando o seu nome, o sinal + e o nome do shopping Y. Assim, se o shopping espalhar seu endereço para os lojistas, por exemplo, todos os e-mails serão direcionados para o endereço seunome+shoppingy@provedor. O sinal + torna o endereço aceitável para o provedor e você vai receber todas as mensagens, mas saberá de onde partiu cada uma.

Bia conta que fez o teste e descobriu desde sites de compras coletivas a entidades de classe que não respeitam as políticas de privacidade e compartilham os dados que recebem.

A reportagem também fez o teste. Um endereço de e-mail foi cadastrado em dez sites diferentes, sempre desmarcando a opção que autorizava o envio de mensagens de “empresas parceiras”. Mesmo assim, ao final de três meses, havia mensagens de pelo menos 40 remetentes. Ou seja, para cada remetente autorizado, foram recebidas três mensagens não autorizadas. Sites de oferta foram os que mais espalharam o endereço. (APP)

Fonte: http://www.otempo.com.br/


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